Amigos, ao que nos parece, não
existe lugar ruim ou feio no Canadá. Pode ser um exagero, mas a nossa passagem
por aqui nos dá esta impressão.
Saimos de Kamloops, considerada a capital dos esportes de British Columbia e auto intitulada a cidade mais amigável do Canadá e logo após já
nos deparamos com várias vinícolas da região de Okanagan. Nosso
objetivo era chegar em Chateau Lake Louise e pernoitar nas redondezas. Muitas
paradas para fotos e muito tráfego no caminho.
Devido ao intenso movimento,
tínhamos que aproveitar as brechas para fazermos ultrapassagens e observando o
limite de velocidade pois o Canadá é bastante severo no cumprimento de qualquer
tipo de legislação e imaginamos que a polícia canadense seja competente e séria.
Os canadenses tem um estilo bem diferente do nosso para conduzir veículos. Para
eles se aproximar demais do veículo à frente é uma conduta reprovável no
trânsito. Enfim, acho que devido a nos aproximarmos demais dos veículos à
frente e talvez por acelerarmos um pouco para as ultrapassagens, fomos
abordados por um policial. Nos assustamos no início da abordagem pois nos Estados Unidos e agora no Canadá não tínhamos
sidos abordados nenhuma vez. De qualquer forma, o policial perguntou se
compreendíamos o inglês, depois pediu os documentos e disse que estávamos
conduzindo rápido e nos advertiu que andássemos mais devagar pois corríamos o
risco de sermos multados e dependendo da gravidade do ato, as motos poderiam ficar retidas por sete dias. Ficamos aliviados e seguimos adiante, conduzindo como o
policial solicitou e mais atentos ao modo como fazíamos nossas ultrapassagens: slow! A reflexão que se seguiu é que nisso também temos que tirar o chapéu para os canadenses!
O cenário da natureza ao redor desta Chateau é
de cinema. Inicialmente era um Chateau mesmo. Bem simples. Depois, em 1910 foi
construído o hotel no aspecto que permanece até hoje, mesmo tendo sido
completamente destruído num incêncido que ocorreu em 1924. Um lugar romântico, ideal para casais, que recomendamos para quem puder visitar.
Chegamos em Chateau Lake Loise
aproximadamente às 15:30horas e fomos fotografar o local e depois almoçarmos no
restaurante do famoso hotel.
Acabamos saindo deste local, somente às 18 horas objetivando pernoitar em Yoho e para isso retornaríamos cerca de 30kms de Lake Loise em direção a Banff, contrário ao nosso objetivo do dia seguinte. Entretanto, em Yoho, um local muito pequeno, não havia disponibilidade de hotel ou qualquer local para ficarmos. A partir dai, começou o nosso périplo a procura de um local para dormir. Decidimos partir rumo a Jasper e tentando um local para pernoitarmos. Foi um erro de avaliação nosso, pois esta época é alta temporada de férias dos canadenses e americanos e neste trecho entre Banff a Jasper, a procura é muito grande. Este trecho na verdade é considerado a estrada mais cênica do mundo. Realmente a estrada é demais e muito cênica. Como chegamos já meio tarde, tipo 19:30 e também por pararmos a todo momento para fotografar e além disso parávamos a todo momento para bater nas portas nos locais de hospedagem, acabamos atrasando.
Chegou a um ponto tal que era meia noite e aí escureceu e não havia local nenhum para ficarmos, nos obrigando a pilotar até Jasper. Chegamos nesta cidade, por volta de uma da madrugada, rezando para que encontrássemos local. Conseguimos local mais em hotéis diferentes. Achilles e Gustavo ficaram em um hotel e Silvio em outro.
Apesar de não recomendarmos a pilotagem noturna em terras estrangeiras, mesmo seguras como o Canadá, não tivemos nenhum problema e diríamos que foi até bacana a experiência de passar aqueles cenários lindos e desérticos a noite, como donos da estrada.
Acabamos saindo deste local, somente às 18 horas objetivando pernoitar em Yoho e para isso retornaríamos cerca de 30kms de Lake Loise em direção a Banff, contrário ao nosso objetivo do dia seguinte. Entretanto, em Yoho, um local muito pequeno, não havia disponibilidade de hotel ou qualquer local para ficarmos. A partir dai, começou o nosso périplo a procura de um local para dormir. Decidimos partir rumo a Jasper e tentando um local para pernoitarmos. Foi um erro de avaliação nosso, pois esta época é alta temporada de férias dos canadenses e americanos e neste trecho entre Banff a Jasper, a procura é muito grande. Este trecho na verdade é considerado a estrada mais cênica do mundo. Realmente a estrada é demais e muito cênica. Como chegamos já meio tarde, tipo 19:30 e também por pararmos a todo momento para fotografar e além disso parávamos a todo momento para bater nas portas nos locais de hospedagem, acabamos atrasando.
Isso pode dar bode! |
A gente fotografando e a noite se aproximando. |
Já passava das 21h, mas como não fotografar? |
Chegou a um ponto tal que era meia noite e aí escureceu e não havia local nenhum para ficarmos, nos obrigando a pilotar até Jasper. Chegamos nesta cidade, por volta de uma da madrugada, rezando para que encontrássemos local. Conseguimos local mais em hotéis diferentes. Achilles e Gustavo ficaram em um hotel e Silvio em outro.
Apesar de não recomendarmos a pilotagem noturna em terras estrangeiras, mesmo seguras como o Canadá, não tivemos nenhum problema e diríamos que foi até bacana a experiência de passar aqueles cenários lindos e desérticos a noite, como donos da estrada.
Jasper é uma cidade pequena com
cerca de mais de 04 mil habitantes, mas mesmo sendo pequena é ponto turístico.
Uma cidade no mínimo simpática!
2 ) De Jasper a Dawson Creek e desta para pernoitarmos em Lake Muncho no Northern Rockies Lodge.
O Canadá, país com a segunda
maior área territorial do planeta, com o inglês e francês como língua
oficial, com o IDH muito elevado, tendo como moeda oficial o dólar canadense,
cujo valor é de 0,71 do dólar americano. Um país que tem nos deixado de "queixo caído" mesmo já sabendo que era um país especial. Um nível de educação que impressiona, boa infraestrutura de estradas, cidades bonitas, paisagens paradisíacas a todo momento e sobretudo multifacetado. Muitos estrangeiros vivendo aqui mas abraçando a causa canadense: construir um país cada vez melhor! Encontramos pessoas das mais diversas nacionalidades vivendo aqui e todos parecem muito felizes e gratos. Ou seja, o Canadá recebe muitos estrangeiros, mas estes tem que vir aqui e além de adaptar-se ao modo de vida do país, tem que colaborar para que o país se torne cada vez melhor. Muito interessante esta nação. Estão de Parabéns!
Como dormimos muito tarde na noite anterior, acabamos acordando um pouco mais tarde e a saída de Jasper ocorreu somente por volta das 10:30horas.
No caminho entre estas duas cidades a tônica continua: belas paisagens a paradas a todo momento para fotografar. Chegamos no final da tarde na cidade que é o marco zero da Alaska Higway, a mile zero desta rodovia que tem muitas histórias e muito sacrifício para poder construí-la neste lugar cheio de adversidades, principalmente para a época.
De Dawson Creek, saímos iniciando o percurso pela Alaska Higway, já começando a abandonar a British Columbia e entrando no selvagem Yucon. O movimento intenso de veículos até agora, começou a diminuir um pouco e a tendência é diminuir ainda mais, dando lugar a animais ao lado da pista, maior distância entre localidades com infraestrutura para abastecer inclusive, sem cidades grandes e pequenas localidades.
O drama das queimadas começa a dar os seus sinais com pedaços da floresta devastados pelo fogo aparecendo ao longo da rodovia.
As belas paisagens nos acompanham até nosso ponto de pernoite, às margens do Lake Muncho!
Quem viajou esse trecho conosco foi o amigo André Moratelli que ajudou na campanha do albergue e foi pro seu treinamento de tiro prestigiando a expedição!
Como dormimos muito tarde na noite anterior, acabamos acordando um pouco mais tarde e a saída de Jasper ocorreu somente por volta das 10:30horas.
No caminho entre estas duas cidades a tônica continua: belas paisagens a paradas a todo momento para fotografar. Chegamos no final da tarde na cidade que é o marco zero da Alaska Higway, a mile zero desta rodovia que tem muitas histórias e muito sacrifício para poder construí-la neste lugar cheio de adversidades, principalmente para a época.
Esta e as próximas imagens de mais um parque público no interior do Canadá onde impera a qualidade de vida. Exemplo de limpeza e organização. |
Homenagem a "Maple Leafe Flag", bandeira do Canadá! |
As imagens do Marco Zero da estrada que nos levará ao nosso destino! |
Um registro das inúmeras paradas para abastecer! |
O drama das queimadas começa a dar os seus sinais com pedaços da floresta devastados pelo fogo aparecendo ao longo da rodovia.
As belas paisagens nos acompanham até nosso ponto de pernoite, às margens do Lake Muncho!
Quem viajou esse trecho conosco foi o amigo André Moratelli que ajudou na campanha do albergue e foi pro seu treinamento de tiro prestigiando a expedição!
Valeu André! |
Galera, estou sempre ligado nas atualizações do blog! Admirado cada dia mais com a proeza dos amigos! Na foto eu estava participando da etapa Sudeste da Liga Nacional de Tiro ao Prato na cidade de Rio Claro - SP. Confesso que a camisa chamou muito a atenção dos competidores de toda parte do país... Contei a eles um pouco sobre a expedição, empolgando muito as pessoas. Que Deus continue acompanhando vocês! Abraços do amigo e fã André Moratelli
ResponderExcluirObrigado Andre! Gde abco
ExcluirGrandes exploradores de belezas.....
ResponderExcluirEstou me manifestando pouco, mas acompanhando e vibrando muito...
Grande abraço, Achiles... Grande abraço Aventureiros
Grande Valdenir Pichilin! Muito obrigado por nos acompanhar e incentivar. Fraternal abraco
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